Estamos vivendo num mundo desafiador, que estabeleceu suas próprias maneiras de como se chega à vida boa.
Somos programados para consumir. A teoria econômica predominante desses últimos anos é a de que um consumo progressivamente maior de bens é benéfico.
As propagandas trazem imagens do estilo de vida boa, mas somente alguns esgotados conseguem atingir esse estilo.
O desejo por ter coisas tornou-se mais importante do que viver um estilo significativo de vida. O ter é mais prestigioso do que o ser.
Ao início deste novo ano, respondamos algumas perguntas poderosas:
Para onde estamos indo? Quais são os nossos objetivos para este novo ano? Que tipo de cônjuge eu quero ser? Que tipo de pai eu quero ser? Que tipo de profissional eu quero ser?
É tempo de reafirmarmos nossos objetivos de vida, lembrando que o mais importante não é ter, mas SER. Ser a espécie de vida sábia, temente a Deus, com os conceitos bíblicos de família, moralidade, honestidade, consciência!
Outra satisfação duradoura encontra-se nos relacionamentos interpessoais. As pessoas não se interessam pelo quanto sabemos, até que saibam o quanto as amamos.
Deus criou as pessoas para serem amadas. Os homens criam as coisas para serem usadas. Mas tantas vezes, em nossos dias, as pessoas têm sido usadas, e as coisas, amadas.
Infelizmente, ao buscar a vida boa, a maioria dos homens deixa uma trilha de relacionamentos desfeitos.
Todos nós desejamos melhorar nosso padrão de vida. Isso é normal. Isso é muito importante. Mas precisamos sempre lembrar: mais importante do que ter é ser; mais importante do que as coisas são as pessoas.
Em 2022, desejamos, profundamente, que nossa vida faça diferença, tenha significado, contribua para o bem; enfim, que Deus faça de nós uma vida extremamente relevante.
“Então vi que a sabedoria é melhor do que a insensatez, assim como a luz é melhor do que as trevas” (Eclesiastes 2.13)
Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Associação Apascentar
