Podemos dizer que o casamento tende a ser disfuncional quando não funciona bem. Tende a ser funcional quando consegue cumprir apenas o necessário. Mas tende a ser excepcional quando proporciona aos dois, marido e mulher, profunda segurança, alegria e realização.
Mas também podemos dizer que quase todo casamento é uma mistura dessas três tendências.
No livro de Provérbios, Agur escreveu: “Há três coisas maravilhosas demais para mim; sim, quatro que não entendo: o caminho da águia voando no céu, o caminho da cobra se arrastando nas pedras, o caminho do navio no alto mar e o amor entre um homem e uma mulher”. (Provérbios 30.18 e 19)
Ouso aplicar ao casamento essas quatro questões de Agur:
Se, ao olharmos para o nosso casamento, estamos vendo apenas rotina, busquemos o caminho da águia no céu, surpreendendo-nos com voos altaneiros.
Se, ao olharmos para o nosso casamento, estamos vendo apenas o passado, busquemos o caminho da cobra se arrastando nas pedras, que não deixa rastros em sua passagem. Prossigamos para novos alvos desafiadores.
Se, ao olharmos para o nosso casamento, estamos vendo apenas um relacionamento superficial, busquemos o caminho do navio em alto mar, com relacionamentos mais vastos e mais profundos.
Se, ao olharmos para o nosso casamento, estamos vendo apenas uma convivência, busquemos o caminho do homem com uma virgem, pleno de intimidade, companheirismo e emoção.
Assim encontraremos uma nova dimensão de vida conjugal, a partir dessa avaliação transparente e benéfica.
Pr. Olney Basilio Silveira Lopes
Associação Apascentar
