O salmista estava muito, muito longe da sua cidade, Jerusalém. Estava exilado na Babilônia. Triste, ele se lembrava de que os pardais e as andorinhas construíam seus ninhos nos beirais dos telhados e nas copas das árvores, junto ao Templo em Jerusalém. Concluía que aqueles pássaros eram muito privilegiados!
“Junto ao teu altar, até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde possa proteger seus filhotes, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus.” – Salmo 84.2
Neste desabafo, o salmista usa duas figuras: a do ninho e a do Altar. Duas figuras que parecem repelir-se – o ninho é tão comum, é tão pueril; o Altar é tão sagrado, é tão litúrgico. O ninho é o lar dos pássaros. Nele, os pássaros depositam seus ovinhos e criam seus filhotes. E o Altar era o lugar onde a glória divina aparecia sobre o propiciatório, que ficava atrás do véu, no Templo de Jerusalém.
Essas duas figuras parecem repelir-se. Mas, muito pelo contrário, nos ensinam uma grande lição: nosso lar (ninho) deve estar junto do Altar, cheio da glória de Deus. Oportuna lição para nós! E há três boas razões apresentadas no Salmo 84:
1. Vocês serão felizes (versos 4, 5 e 12)
2. Vocês serão ajudados (verso 6)
3. Vocês serão honrados (verso 11)
Lembremo-nos de que o nosso lar deve estar tão perto do Senhor que se transforme num Altar, onde Deus abençoe pais e filhos todos os dias e o dia todo!
Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Presidente da Associação Apascentar