“Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época começou-se a invocar o nome do SENHOR”. (Gn. 4:26)

Este foi o primeiro avivamento espiritual da História. A humanidade era constituída pela linhagem ímpia de Caim e pela linhagem piedosa de Sete.

Caim repete os padrões de seus pais, e não os padrões de Deus. Seus pais, Adão e Eva, “esconderam-se da presença do Senhor” (Gn. 3:8). Caim “afastou-se da presença do Senhor” e foi viver na terra de Node, a leste do Éden. (Gn. 4:16)

Com a descendência de Caim vem a urbanização: “Depois Caim fundou uma cidade, à qual deu o nome do seu filho Enoque”. (Gn. 4:17). Vem a tecnologia: “Ada deu à luz Jabal, que foi o pai daqueles que moram em tendas e criam rebanhos. O nome do irmão dele era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Zilá também deu à luz um filho, chamado Tubalcaim, que fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e de ferro”. (Gn. 4:20-22)

Mas essa engenhosidade não reduz em nada os efeitos do pecado. Assim, a humanidade continuava demonstrando absoluta indiferença para com Deus e seguia em declínio moral.

É nesta condição de decadência que surge o primeiro avivamento espiritual da História. “Novamente Adão teve relações com sua mulher, e ela deu à luz outro filho, a quem chamou Sete, dizendo: Deus me concedeu um filho no lugar de Abel, visto que Caim o matou. Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época começou-se a invocar o nome do SENHOR.

Então acontece o primeiro avivamento na História. Com Enos, filho de Sete o nome do Senhor começa a ser invocado, honrado, respeitado. A humanidade passa a ter um referencial de vida, de caráter, de integridade.

Como aconteceu no primeiro, todos os demais avivamentos da História são precedidos do declínio moral. Por isso, o avivamento espiritual não pode ser obra de homens, mas precisa ser fruto das intervenções divinas, mediante a sua Graça.

O Brasil e o mundo precisam urgentemente dessa experiência venturosa. Praza aos céus, um verdadeiro avivamento espiritual nos traga o perdão divino para os nossos pecados e a cura para as nossas enfermidades físicas, morais e espirituais.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (2 Crônicas 7.14)

Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Associação Apascentar