Há alguns anos, uma apresentadora de telejornal trocou de emissora. Justificou sua decisão, apresentando um motivo do qual não há razão para duvidarmos. Disse ela: “Pedi, durante dois anos, para sair daquele horário do telejornal e não fui atendida. Tinha que cuidar da minha vida pessoal e familiar. Afinal, trabalho se arranja, mas marido não”. Ela declarou preferir o marido e a família ao intenso trabalho exigido por aquela emissora de televisão. Um exemplo que vem de alguém que vive com outras celebridades do mundo artístico, da comunicação televisiva e que trabalha num universo onde estão os ídolos das massas.
Vinda de uma pessoa que vive de imagem pública, essa declaração transita na contramão do que temos visto. Por fama, pessoas sacrificam família, dignidade pessoal, saúde, qualquer coisa. Ter o rosto maquiado, ser bem vestida e aparecer em horário nobre num canal de enorme audiência na televisão devem ser a aspiração de muitas mulheres que talvez digam: “Marido a gente arranja por aí, mas um trabalho como esse, não”.
Priorizar o casamento e a família parece ser uma contradição em nossos dias, pois o que lemos e ouvimos, são celebridades escolhendo os homens que devem fecundar filhos em seus ventres, só para serem mães, sem qualquer compromisso posterior de união conjugal e familiar.
É nesse contexto que muito nos inspirou a declaração e a atitude daquela jornalista. Ela, sim, deve ser padrão para as celebridades que, pela posição, exercem influência na formação do pensamento, mas que precisam resgatar os valores do casamento e da família.
Maio é o Mês do Lar. Ao iniciá-lo, será de grande importância a mudança de mente e de atitudes: renovar as nossas crenças em favor da família, pensar como Deus deseja que pensemos sobre essa sagrada instituição, comunicar ao mundo, em voz bem alta, que amamos nossa família.
Cônjuge, filhos e netos são os nossos tesouros. Tanto a família nuclear, como a família consanguínea são projetos de Deus para que as Suas criaturas experimentem as venturosas funções da família, sem impedimento algum.
“Se alguém não cuida de seus parentes (família consanguínea), e especialmente dos de sua própria família (família nuclear), negou a fé e é pior que um descrente”. (I Timóteo 5.8)
Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Associação Apascentar
